Notícias
Há poucos dias, o presidente norte-americano Donald Trump assinou um decreto que coloca os Estados Unidos na contramão do combate à mudança climática. Nosso especialista explica o que isso significa na prática.
* Por André Ferretti
Incentivo à produção de energia à base de carvão mineral e desestímulo à energia limpa são duas consequências imediatas do decreto assinado em 28 de março pelo presidente dos Estados Unidos. Outro efeito – perverso e, infelizmente, desconsiderado por Donald Trump – é o aumento da vulnerabilidade da própria sociedade norte-americana aos efeitos negativos da mudança climática. Nesse cenário, cabem preocupações sobre o quanto essas medidas afetarão em cadeia o esforço global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa; por outro lado, abre-se espaço para que o Brasil e outros países consolidem-se como protagonistas de uma nova economia voltada à proteção ambiental e à baixa emissão de carbono.
O decreto de Trump desmonta o Plano de Energia Limpa dos EUA aprovado pelo seu antecessor em 2015, que criava incentivos para o avanço de fontes de energia não baseadas em combustíveis fósseis. Sob argumentos contestáveis de retomada de postos de trabalho, Trump deu um passo atrás e em falso ao tirar restrições do setor de carvão mineral, que é uma das fontes de energia mais poluentes.
Para continuar a leitura, acesse nosso portal de artigos clicando aqui.
* André Ferretti é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza, gerente na Fundação Grupo Boticário e coordenador geral do Observatório do Clima.