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Estudo elaborado pela Fundação mostra o valor positivo das unidades de conservação
Um estudo realizado em cinco parques do Paraná apontou que os benefícios sociais e econômicos gerados pelos locais são superiores a 80 milhões de reais por ano. O roteiro metodológico da pesquisa foi desenvolvido pela Fundação Grupo Boticário e pode ser replicado em qualquer área protegida, pública ou privada.
O mapeamento mostrou por exemplo, que os parques Barigui, Marumbi e Vila Velha, localizados dentro e próximos a grandes centros urbanos, têm potencial para ações de ecoturismo e educação ambiental. Já os parques das Lauráceas e do Cerrado, oferecem contribuição evitando a erosão do solo e o sequestro de carbono pelas áreas em regeneração.
Foi verificado ainda que todas as áreas geram benefícios fiscais para os municípios. O Parque Estadual das Lauráceas, em Adrianópolis por exemplo, recebe um repasse de R$ 3 milhões ao ano de ICMS Ecológico, o que representa cerca de 18% do Valor Agregado de Serviços, e quase 3,5% do PIB municipal.
A pesquisa realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto Ambiental do Paraná mostrou ainda que algumas unidades são responsáveis pelo fornecimento de água de qualidade para as comunidades do entorno e pela ativação da economia através da contratação de serviços e compra de materiais no comércio local. O estudo deve nortear propostas para criação de novos espaços protegidos.