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Considerada “mãe dos parques” no Brasil, Maria Tereza Jorge Pádua foi a primeira brasileira a receber o reconhecimento.
Você já ouviu falar da Chapada Diamantina, de Fernando de Noronha e do Pico da Neblina? Então, indiretamente, você já conheceu alguns dos importantes legados que a conservacionista Maria Tereza Jorge Pádua deixou para o país: unidades de conservação que protegem essas belezas naturais.
Responsável pela criação de 15 parques nacionais, a ambientalista recebeu na última semana a medalha comemorativa John C. Phillips 2016, a mais alta condecoração do Congresso Mundial da Conservação – o maior evento desse tema no mundo. Além de ser a primeira brasileira a recebê-la, Maria Tereza também foi a segunda mulher no mundo a ter o reconhecimento.
A medalha reconhece personalidades que se destacam internacionalmente pela contribuição excepcional à conservação da natureza. Além da criação de várias áreas protegidas, que juntas somam nove milhões de hectares, Maria Tereza também teve atuação decisiva no desenvolvimento do Projeto Tamar e do Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres (Cemave).
Sua atuação aconteceu em cargos públicos de diversos órgãos ambientais e também em organizações do terceiro setor, ao longo de mais de três décadas. Atualmente, é conselheira da Fundação Grupo Boticário, já tendo participado no conselho de instituições internacionais, como a WWF Internacional e a União Internacional para a Conservação da Natureza.
“Estou muito feliz por receber esse prêmio. Espero que o reconhecimento ajude nosso país a conservar mais suas áreas protegidas e estimule uma nova postura em relação à natureza”, afirmou Maria Tereza, logo após receber a premiação. Se quiser saber mais sobre a vida da ambientalista, confira um livro especial sobre sua história aqui.