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Ações em Minas Gerais vão ajudar na conservação da espécie
Quando nosso país foi descoberto, em 1.500, o maior primata das Américas tinha uma população que chegava a 400 mil. Sabe de quem estamos falando? Dos mono-carvoeiros, também chamados de muriquis, expressão utilizada pelos índios e que significa “povo manso da floresta”.
Um pouco mais de 500 anos depois, a situação dos muriquis inspira cuidados: estima-se que restem menos de 3 mil deles, subdivididos em duas espécies, os muriquis-do-sul (habitantes de SP, RJ e PR) e os muriquis-do-norte (MG, ES e BA). Esses últimos são o foco de atuação do “Programa de Conservação dos Muriquis de Minas”, lançado no final de setembro, em Belo Horizonte (MG).
O muriqui-do-norte é considerado criticamente em perigo e Minas Gerais possui cerca de 800 deles. Apesar da espécie ter um Plano de Ação Nacional (PAN) para sua conservação, poucas das ações elencadas foram implementadas. É para ajudar a mudar esse cenário que estamos apoiando o Programa de Conservação lançado agora.
O responsável técnico pela iniciativa é o Dr. Fabiano Melo e ela envolve três frentes: pesquisa, manejo e educação. Entre as ações que serão realizadas está a quantificação das populações, verificação da qualidade do habitat e a elaboração de um plano de manejo estadual para as populações isoladas, que inclui captura e transferência de indivíduos. Também está previsto o uso de drones para monitoramento das áreas de ocorrência da espécie.
O “Programa de Conservação dos Muriquis de Minas” foi idealizado por especialistas da organização não governamental Muriqui Instituto de Biodiversidade (MIB) e está sendo implementado pela Fundação Biodiversitas .
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